Mostrando postagens com marcador Jesus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jesus. Mostrar todas as postagens

30 de março de 2008

A Divina Misericórdia



Em 22 de fevereiro de 1931, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo apareceu à jovem religiosa de nome Irmã Faustina (Helen Kowalska) em Cracóvia, Polônia. Ela vinha de uma família muito pobre que havia trabalhado muito em sua pequena fazenda durante os terríveis anos da I Guerra Mundial. Irmã Faustina teve apenas três anos de educação muito simples. Suas tarefas eram as mais humildes do convento.

A essa humilde freira, Jesus trouxe uma maravilhosa mensagem de Misericórdia para toda a humanidade.

Irmã Faustina nos conta em seu diário:

"À noite, quando eu estava em minha cela, percebi a presença do Senhor Jesus vestido de uma túnica branca. Uma mão estava levantada a fim de abençoar, a outra pousava na altura do peito. Da abertura da túnica no peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Em silêncio eu olhei intensamente para o Senhor; minha alma estava tomada pelo espanto, mas também por grande alegria. Depois de um tempo, Jesus me disse: 'Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição, 'Jesus, eu confio em Vós. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá.'"

Algum tempo depois, Nosso Senhor lhe explicou o significado dos dois raios em destaque na Imagem:

"Os dois raios representam o Sangue e a Água. O raio pálido representa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas de minha Misericórdia quando, na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança... Estes raios defendem as almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da Justiça de Deus."




Conheça e reze o Terço da Misericórdia:



Pai-Nosso...
Ave-Maria...
Creio...

Nas contas do Pai-Nosso, reza-se:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas das Ave-Marias, reza-se:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. (10 vezes)

Ao final do terço, reza-se:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

Este terço foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935:

"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra ... Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição..."

No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou essa oração nas contas do rosário.

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:
"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame..."

"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

23 de março de 2008

8 de dezembro de 2007

CARTA MENSAL- DEZEMBRO DE 2007 - 29/11/2007

Carta MCC Dez 2007 – (nr0.100)

“O anjo então lhes disse: ‘Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,10-11)
Meus amados leitores e leitoras, cristãos na expectativa de uma grande alegria:


Nesta carta de dezembro é meu desejo falar de alegria. Não, porém, da alegria de escrever esta carta de número cem, pois com ela como com as demais, nada mais faço do que ajudar a evangelizar a única e verdadeira alegria. Pois, com estas cartas mensais desejo sempre anunciar uma alegria que não se mede por números e, sim, pelo seu conteúdo que pretendo seja o próprio Cristo Jesus.




Também não vou deter-me em falar das fugazes alegrias proporcionadas por avançadas tecnologias que, sobretudo neste tempo, mexem com a emoção das pessoas, levando-as a um consumismo exagerado do supérfluo e do provisório. Nem em falar das superficiais e transitórias alegrias das tão atrativas cores das árvores artificiais ou dos frágeis enfeites natalinos. Tampouco vou falar de movimentos e momentos mágicos – a decantada publicidade da “magia do natal”! - que encantam e fascinam os olhos, mas que não trazem alegria ao coração. Nem mesmo vou falar dos presentes trocados entre os que se amam ou entre os que se odeiam: aqueles com a mais sadia das intenções, estes com o mais ridículo dos oportunismos. Não vou falar, ainda, dos estereotipados “votos de um bom natal”, quase sempre, salvas as valiosas e conscientes exceções, resultado de uma certa obrigação sem qualquer significado para quem envia e de obrigação de resposta para quem recebe. Finalmente, não vou falar das assim chamadas “festas natalinas” que proporcionam, via de regra, muito mais ruidosas alegrias cheirando a festas pagãs do que à celebração silenciosa e, ao mesmo tempo, exultante, dAquele que vem para a salvação de toda a humanidade. Lê-se no livro da Sabedoria que veio do céu a Palavra de Deus todo-poderosa “quando um tranqüilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio do seu curso...” (cf.Sb 18,14).


Quero, sim, amados leitores, falar-lhes, como o anjo aos pastores, da “grande alegria, que será também a de todo o povo”: a alegria que é o próprio “Salvador, o Cristo Senhor”. Quero falar dessa divina e, ao mesmo tempo, humana alegria que motivou milhões de seres humanos durante mais de dois mil anos a segui-la e, até, por ela dar a própria vida. Por isso, o nascimento de Jesus, o Natal que se aproxima será mais uma oportunidade de vivenciar, em plenitude a alegria de:


a) sempre mais profundamente, nos identificarmos com Ele. Pois o Salvador, o Cristo Senhor, a Palavra “se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14);


b) sermos seus discípulos, motivados por um encontro continuamente renovado, sobretudo no Natal: “Neste encontro com Cristo, queremos expressar a alegria de sermos discípulos do Senhor e de termos sido enviados com o tesouro do evangelho” (Documento de Aparecida (DA) 28). E mais: “A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus” (DA 29);


c) sermos enviados nestes novos tempos do terceiro milênio para, como o fizeram os pastores, anunciar a sua chegada: “quando o viram, contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino” (Lc 2,17). De uma forma nova, o Documento de Aparecida vem dizer-nos o que significa, hoje, “contar as palavras” ouvidas: “Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a Boa Nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão....”(DA 29).


Não poderiam ter sido mais oportunas as orientações dos nossos Pastores de hoje para vivenciarmos o Natal de Jesus, a divina alegria anunciada pelos anjos aos pastores de ontem. Naquele tempo o povo estava oprimido e escravizado. São as mesmas e talvez piores as circunstâncias de hoje. Pois agora em amplitude planetária: “A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio” (DA 29).


Para nós, portanto, discípulos missionários de Jesus, celebrar o Natal no ano de 2007 significa dar ao mundo o maior presente que é não guardar para nós mesmos a alegria do encontro com Jesus. É anunciar aos homens e mulheres, nossos contemporâneos e companheiros de jornada, que “nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor”. Ouçamos também nós este anúncio com palavras de hoje: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pess0oas pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DA 29).


Para terminar, volto aos pastores daquela noite única na história da nossa salvação, pois com eles somos chamados a nos identificar no Natal de hoje. Assim como eles que, fascinados pelo recado recebido, “foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, o recém-nascido deitado numa manjedoura...e quando o viram contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino”, também você, meu irmão, minha irmã, não feche seus ouvidos à voz de outros anjos que a todos nos convidam: “Com a alegria da fé, somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, nEle, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação” (DA 103).


Com um abraço carinhoso, na alegria do recém-nascido, Ele mesmo a verdadeira alegria e, por isso, a fonte de todas as alegrias, desejo para todos vocês, irmãos e irmãs, um santo, feliz e alegre Natal!


Pe.José Gilberto Beraldo

24 de outubro de 2007

Carta MCC Brasil – Outubro/2007



“O Senhor escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir. E dizia-lhes: ‘A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senho r da colheita que mande trabalhadores para sua colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos’” (Lc 10, 1-3).

Meus amados irmãos e irmãs, leitores fiéis e amigos:
Acabamos de celebrar o “Mês da Bíblia”, o mês da Palavra de Deus que desejo tenha sido fértil em reflexão e prática para todos, pois, “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’ entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está no céu” (Mt 7,21). E este mês de outubro praticamente continua a celebração da Palavra, agora como o seu alegre anúncio a “todas as nações” para nelas “fazer discípulos” (Cf Mt 19-20). É o Mês das Missões.

E, neste ano como nos demais que se seguirão, o tema “Missões” adquire uma capital importância à luz da V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, realizada em maio deste ano, aqui em Aparecida, e concretizada no seu documento final, o Documento de Aparecida (DA).

Ao referir-me a esse Documento, não posso deixar de lembrar sua importância para toda a Igreja de toda a América Latina e do Caribe, com reflexos necessários para toda a Igreja Católica, seja lá de que país se trate, pois a V Conferência foi convocada pelo próprio Papa Bento XVI que lhe deu o tema. E não só, mas aqui esteve fazendo o discurso de abertura, isto é, traçando os rumos que deveriam ser seguidos pelos Pastores do nosso Continente.

Pois bem, o Papa Bento XVI, acompanhado por nossos Pastores, está convocando a Igreja que está na América Latina e no Caribe para uma Grande Missão Continental - nada mais do que o mês de outubro prolongado pelos próximos anos! “Neste sentido, diz o papa na sua Carta de aprovação do DA, para mim foi motivo de alegria conhecer o desejo de realizar uma ‘Missão Continental’ que as Conferências Episcopais e cada diocese são chamadas a estudar e a realizar, convocando para isso todas as forças vivas, de modo que, caminhando a partir de Cristo, busque sua face”. Ora, se toda a Igreja está convocada para essa Grande Missão, é evidente que devem estar empenhados nessa tarefa todos os católicos, todas as instituições, todos os movimentos e comunidades eclesiais. Deixo aqui alguns pontos para sua reflexão e tomada de atitude.

1. Conscientize-se de que você é missionário. Quando criança, nos inícios de minha vocação sacerdotal, entusiasmado pelas “rifas para as missões”, eu sonhava “ir para o meio dos lobos”, isto é, partir para terras distantes para “catequizar os índios”. Seria uma “santa aventura” ou um forte apelo para evangelizar? Hoje, como todo cristão católico, dou-me conta de que os “lobos” para os quais Jesus nos envia como “ovelhas”, isto é, como mensageiros, estão dentro de mim mesmo, nos que me rodeiam, na minha cidade, no meu país, no mundo do qual faço parte, no meu Movimento de Cursilhos. E que catequizar é, antes de tudo, evangelizar. E que, para isso, todos os batizados somos chamados a ser missionários: “Por isso, nós, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama que sua existência não é ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino...” (DA 30).

2. Peça na oração. Peça continuamente ao “Senhor da colheita que mande trabalhadores para a colheita”. Pouco eficazes serão as iniciativas e orientações pastorais, mesmo a Grande Missão Continental; pouco efeito alcançarão documentos, seja lá qual for a sua grandeza e importância; de quase nada hão de adiantar palavras de exortação e de estímulo se, acompanhando tudo isso, não estiver presente a nossa oração. É na oração que vamos encontrar forças tanto para cada um de nós, discípulos missionários que queremos ser, como para todos os que se sentem “ser enviados para o meio dos lobos”. Jesus está no meio daqueles que, reunidos, pedem ao pai em seu nome (cf. Mt 18,20; Jo 14,13; 15,16).

3. Engaje-se decidida e alegremente nesta Grande Missão. Sua Diocese, sua paróquia, seu Movimento - seja ele qual for – com certeza indicarão os caminhos e as iniciativas para o que, como, quando e com quem fazer. Pois, qualquer uma dessas instituições que não assumir o projeto missionário traçado por nossos Pastores, com certeza estará fora de sintonia e de comunhão com sua própria Igreja. Quanto ao nosso querido Movimento de Cursilhos, o DA será o principal tema de estudos da próxima Assembléia Nacional – 15 a 18/11/2007 – com a presença e orientação do Senhor Arcebispo de São Paulo, D.Odilo Pedro Scherer, que foi um dos Secretários da própria V Conferência. Nessa mesma Assembléia deverão firmar-se os compromissos do MCC, naquilo que lhe cabe conforme seu carisma, com a Grande Missão Continental. Ademais, o DA deixa claro que ser discípulo e missionário, além de ser vocação e missão, é fonte de alegria. Parece-me que este é um dos aspectos muito positivos da nossa Grande Missão. De fato, por nossa própria natureza, tudo o que nos traz alegria aumenta o nosso interesse. E o interesse fortalece o compromisso. Veja uma das expressões do DA ao referir-se à alegria de ser discípulos missionários de Jesus Cristo: “A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido (nota pessoal: pela Grande Missão) com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DA 29).

Permitam-me, irmãos e irmãs, concluir esta minha carta (quase em tom de confidência entre os amigos que se amam e quase às vésperas dos quarenta e nove anos de minha vida sacerdotal) dizendo-lhes que os sentimentos que me possuem hoje são os mesmos com que o Papa Bento XVI encerra sua exortação aos Bispos no início da V Conferência: “Ficai conosco, Senhor, acompanhai-nos, ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-vos. Ficai conosco, porque as sombras vão se tornando densas ao nosso redor, e vós sois a Luz; em nossos corações se insinua a desesperança, e vós nos fazeis arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas vós nos confortais na fração do pão para anunciar aos nossos irmãos que na verdade vós nos ressuscitastes e nos destes a missão de ser testemunhas da vossa ressurreição”.
Um abraço carinhoso do irmão no Senhor Jesus,



Pe.José Gilberto Beraldo
Assessor Nacional MCC do Bra

Visitantes On line