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10 de janeiro de 2008

Mulheres Boazinhas não Enriquecem


Estou lendo este livro tem algum tempo e tenho me surpreendido em como ser boazinha não faz de mim uma pessoa melhor.
Acredito que todas as mulheres deveriam fazer um pequeno estudo se valendo da obra. Como os as mensagens que nos são passadas são diferentes.
Sofremos limitações desde a infância e terminamos por adquirir valores arcaicos que nem sempre são nossos, mas que estão de certa forma tão arraigados que fica impossível ignora-los.
São aulas de libertação, com conselhos atuais.
Tenho aprendido muito. Não que talvez não soubesse dos ensinamentos contidos, mas como toda e qualquer mulher boazinha havia me esquecido que não preciso ser boazinha para que os outros gostem de mim.

13 de setembro de 2007






Meus Oito Anos
Oh ! Que saudades que tenho



Da aurora da minha vida,



Da minha infância querida



Que os anos não trazem mais !



Que amor, que sonhos, que flores,



Naquelas tardes fagueiras,



À sombra das bananeiras,



Debaixo dos laranjais !



Como são belos os dias



Do despontar da existência !



- Respira a alma inocência



Como perfumes a flor;



O mar é - lago sereno,



O céu - um manto azulado,



O mundo - um sonho dourado,



A vida - um hino d'amor !



Que auroras, que sol, que vida,



Que noites de melodia



Naquela doce alegria,



Naquele ingênuo folgar !



O céu bordado d'estrelas,



A terra de aromas cheia,



As ondas beijando a areia



E a lua beijando o mar !
Oh ! dias da minha infância !



Oh ! meu céu de primavera !



Que doce a vida não era



Nessa risonha manhã !



Em vez das mágoas de agora,



Eu tinha nessas delícias



De minha mãe as carícias



E beijos de minha irmã !



Livre filho das montanhas,



Eu ia bem satisfeito,



Da camisa aberta o peito,



- Pés descalços, braços nus -



Correndo pelas campinas



À roda das cachoeiras,



Atrás das asas ligeiras



Das borboletas azuis !



Naqueles tempos ditosos



Ia colher as pitangas,



Trepava a tirar as mangas,



Brincava à beira do mar;



Rezava às Ave-Marias,



Achava o céu sempre lindo,



Adormecia sorrindo



E despertava a cantar !.........................................................................................



Oh ! Que saudades que tenho



Da aurora da minha vida,



Da minha infância querida



Que os anos não trazem mais !



Que amor, que sonhos, que flores,



Naquelas tardes fagueiras,



À sombra das bananeiras,



Debaixo dos laranjais !

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