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17 de junho de 2008

Cheia de Graça

Estou terminando de ler, mas realmente é muito lindo.
Padre Léo afirma que Maria é Co-redentora. Essa afirmação é muito forte. É muito doce.
Já ouvi muita gente afirmar que se não fosse Maria a mãe de Jesus, seria outra mulher e que de tal forma ela foi apenas um meio para o nascimento.
Padre Léo diz que isso não é verdade da forma mais simples e clara possível.
Se não fosse Maria não seria o mesmo Jesus. Não que sua natureza fosse ser modificada, não é isso. Mas que quando do Concílio de Éfeso para por fim a todo tipo de polemica criada por desocupados confirmou-se a natureza divina e humana de Jesus.
Jesus é 100% divino e 100% humano.
Novamente, para evitar qualquer tipo de má interpretação, Padre Léo cita o exemplo do Brasil, que veio a ser descoberto em 1500, mas nem por isso começou a existir só a partir de 1500. O Brasil já existia em momento anterior ao seu descobrimento.
Assim não foi em uma reunião que se decidiu que Jesus era divino e humano, ele sempre foi.

Ensina que devemos seguir Maria com fé, coragem, e silêncio.
E mais ensina a mágica da água: quando for falar mal de alguém encha a boca de água. Assim não se fala. rs.

Gostei muito de uma piadinha do livro: O marido estava a três dias tentando conversar com a esposa mas não conseguia. Aí o amigo pergunta: Mas por que? Por que ela não cala para que eu fale.

Muitas vezes estamos tão preocupados em expressar nossa opinião e indignação que nos esquecemos de ouvir o que os outros estão falando. Fingimos ouvir com o único objetivo de esperar nosso momento de falar.

Devemos ser fiéis a Deus e não aos nossos desejos, sejão eles quais forem. Pois assim: Quem nos separá do amor de Deus??? Quem ousará nos separar do amor de Deus?????????

12 de dezembro de 2007

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE


"Em 1531, Nossa Senhora apareceu a um príncipe indígena mexicano, o Beato Juan Diego e deixou a ele um sinal de que era realmente a Mãe de Deus: no manto do vidente apareceu milagrosamente impressa a imagem da Virgem. A partir daí, a evangelização do México, até então lenta e difícil, tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos aztecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos. O manto de Juan Diego, perfeitamente conservado apesar de se terem passado mais de 450 anos, é ainda hoje venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, que foi declarada Padroeira de toda a América, em 1945, pelo Papa Pio XII. Nesse santuário, o Papa João Paulo II consagrou solenemente, em 1979, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe."

8 de dezembro de 2007

CARTA MENSAL- DEZEMBRO DE 2007 - 29/11/2007

Carta MCC Dez 2007 – (nr0.100)

“O anjo então lhes disse: ‘Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,10-11)
Meus amados leitores e leitoras, cristãos na expectativa de uma grande alegria:


Nesta carta de dezembro é meu desejo falar de alegria. Não, porém, da alegria de escrever esta carta de número cem, pois com ela como com as demais, nada mais faço do que ajudar a evangelizar a única e verdadeira alegria. Pois, com estas cartas mensais desejo sempre anunciar uma alegria que não se mede por números e, sim, pelo seu conteúdo que pretendo seja o próprio Cristo Jesus.




Também não vou deter-me em falar das fugazes alegrias proporcionadas por avançadas tecnologias que, sobretudo neste tempo, mexem com a emoção das pessoas, levando-as a um consumismo exagerado do supérfluo e do provisório. Nem em falar das superficiais e transitórias alegrias das tão atrativas cores das árvores artificiais ou dos frágeis enfeites natalinos. Tampouco vou falar de movimentos e momentos mágicos – a decantada publicidade da “magia do natal”! - que encantam e fascinam os olhos, mas que não trazem alegria ao coração. Nem mesmo vou falar dos presentes trocados entre os que se amam ou entre os que se odeiam: aqueles com a mais sadia das intenções, estes com o mais ridículo dos oportunismos. Não vou falar, ainda, dos estereotipados “votos de um bom natal”, quase sempre, salvas as valiosas e conscientes exceções, resultado de uma certa obrigação sem qualquer significado para quem envia e de obrigação de resposta para quem recebe. Finalmente, não vou falar das assim chamadas “festas natalinas” que proporcionam, via de regra, muito mais ruidosas alegrias cheirando a festas pagãs do que à celebração silenciosa e, ao mesmo tempo, exultante, dAquele que vem para a salvação de toda a humanidade. Lê-se no livro da Sabedoria que veio do céu a Palavra de Deus todo-poderosa “quando um tranqüilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio do seu curso...” (cf.Sb 18,14).


Quero, sim, amados leitores, falar-lhes, como o anjo aos pastores, da “grande alegria, que será também a de todo o povo”: a alegria que é o próprio “Salvador, o Cristo Senhor”. Quero falar dessa divina e, ao mesmo tempo, humana alegria que motivou milhões de seres humanos durante mais de dois mil anos a segui-la e, até, por ela dar a própria vida. Por isso, o nascimento de Jesus, o Natal que se aproxima será mais uma oportunidade de vivenciar, em plenitude a alegria de:


a) sempre mais profundamente, nos identificarmos com Ele. Pois o Salvador, o Cristo Senhor, a Palavra “se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14);


b) sermos seus discípulos, motivados por um encontro continuamente renovado, sobretudo no Natal: “Neste encontro com Cristo, queremos expressar a alegria de sermos discípulos do Senhor e de termos sido enviados com o tesouro do evangelho” (Documento de Aparecida (DA) 28). E mais: “A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus” (DA 29);


c) sermos enviados nestes novos tempos do terceiro milênio para, como o fizeram os pastores, anunciar a sua chegada: “quando o viram, contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino” (Lc 2,17). De uma forma nova, o Documento de Aparecida vem dizer-nos o que significa, hoje, “contar as palavras” ouvidas: “Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a Boa Nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão....”(DA 29).


Não poderiam ter sido mais oportunas as orientações dos nossos Pastores de hoje para vivenciarmos o Natal de Jesus, a divina alegria anunciada pelos anjos aos pastores de ontem. Naquele tempo o povo estava oprimido e escravizado. São as mesmas e talvez piores as circunstâncias de hoje. Pois agora em amplitude planetária: “A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio” (DA 29).


Para nós, portanto, discípulos missionários de Jesus, celebrar o Natal no ano de 2007 significa dar ao mundo o maior presente que é não guardar para nós mesmos a alegria do encontro com Jesus. É anunciar aos homens e mulheres, nossos contemporâneos e companheiros de jornada, que “nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor”. Ouçamos também nós este anúncio com palavras de hoje: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pess0oas pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DA 29).


Para terminar, volto aos pastores daquela noite única na história da nossa salvação, pois com eles somos chamados a nos identificar no Natal de hoje. Assim como eles que, fascinados pelo recado recebido, “foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, o recém-nascido deitado numa manjedoura...e quando o viram contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino”, também você, meu irmão, minha irmã, não feche seus ouvidos à voz de outros anjos que a todos nos convidam: “Com a alegria da fé, somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, nEle, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação” (DA 103).


Com um abraço carinhoso, na alegria do recém-nascido, Ele mesmo a verdadeira alegria e, por isso, a fonte de todas as alegrias, desejo para todos vocês, irmãos e irmãs, um santo, feliz e alegre Natal!


Pe.José Gilberto Beraldo

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