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4 de novembro de 2008

Divina Providência


Divina Providência - Providenciai


Na sexta-feira vou fazer encontro de Fazenda. Que lindo.
Até semana passada eu teria duas provas na sexta-feira, que não poderei ir.
Algumas mudanças aconteceram e eu teria que fazer duas provas na quinta-feira no mesmo horário, impossivel, até mesmo para mim que em certos dias consigo fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Pois bem, ontem as minhas provas mudaram. As duas serão na quinta-feira em horários diferentes.

É preciso ter fé e acreditar que tudo pode dar certo um dia, ainda que isso seja meio difícil.

Regras gerais: Lembre-se de me mandar mensagem, se você não tiver possibilidade email pelo menos.


As pessoas nunca sabem daquilo que você gosta. Eu gosto de margaridas, girassol, e o principal as gérberas. Mas não adianta, tem gente que leva crisântemo.

3 de agosto de 2008

Alegria


Sorria!
Deus espera que sejamos alegres.
Nos oferece vida, saúde, liberdade e dignidade.
Nos oferece problemas para que possamos ser melhores.
Nos dá coragem para que cresçamos na fé.
Permaneçe ao Nosso lado em todos os momentos nos confortando.
Sejamos felizes! Sejamos Alegres!

31 de julho de 2008

Glorioso Encontro


Há cerca de dois anos uma amiga muito querida me entregou esse livro. Disse que a leitura era muito interessante e de um profundo sentimento religioso de fé e providência.
Me contou um resumo, que me interessou muito num primeiro momento, mas depois deixei para ler quando tivesse tempo.
Ela disse que sentiu que eu precisava ler aquele livro, pois relatava algo, que eu sem saber já havia feito: " A Lista".
Fazer a lista significa pedir para Deus qualidades que você julga serem importantes para um relacionamento, para si próprio e para as pessoas que você ama.
Não é errado pedir para Deus de forma específica.
A Bíblia nos diz: Pedi e vós será dado.
As pessoas tem medo de pedir certas coisas para Deus.
Eu sempre tive coragem para pedir muitas coisas.
Não sou casada.
Não tenho filhos.
Então não posso afirmar ao certo que a lista cumpriu seu dever e que minhas orações foram completamente ouvidas.
Mas certas coisas acontecem por Deus e no momento certo.
Demorei quase dois anos para ler o livro que conseguiu mudar a forma como me sentia.

Quando comecei a ler o livro a primeira coisa que fiz foi chorar.
Chorei muito. Muito mesmo.
Tenho me sentido um pouco receosa desde sábado. Um pouco mais emotiva que o normal.

E o que o livro dizia logo nas primeiras páginas, não pude acreditar. Aquilo estava escrito para mim e sobre como me sinto desde os meus 13 anos. Desde o dia 5 de Dezembro de 1999. Falava como sobre certas pessoas tem medo de ter famílias e filhos, porque não querem que seus filhos passem por tudo aquilo que já passaram.

Foi meio estranho encontrar em um simples livro de 88 páginas a sensação que me incomoda a nove anos.

É estranho escrever sobre algo tão sério de forma tão aberta.
Não gosto de conversar sobre as coisas que me incomodam. Que me marcaram.
Tenho uma amiga de longa data, e o que mais admiro nela é como ela respeita quando digo prefiro não conversar sobre isso.

Nunca conversamos sobre como me senti. Mas ela estava ao meu lado, do seu jeito. Respeitando os limites e as distâncias que eu sempre impus.

Eu brinco muito sobre ter filhos, uma família que seja minha. Mas sempre tive muito medo de que isso pudesse acontecer um dia. E de que meus medos pudessem atrapalhar este sentimento lindo.

No livro, logo na primeira página pede-se que se leia o livro de Tobias. Já li este livro mais de uma vez, mas desta vez foi como se eu estivesse lendo aquilo que precisava ser lido.
O livro de Tobias é uma oração maravilhosa.
Padre Léo, SCJ, nos ensina que toda pessoa quando se casa, deve aprender e ter como oração a prece que Tobias faz com sua esposa.
O casal precisa orar junto.

Tive meu encontro pessoal com um trauma enorme e me sinto curada.
Chorei muito ao final do livro. De alívio, de tranqüilidade, de serenidade.
De saber que um peso enorme estava fora do meu rosto.
Saiu a sombra. Ficou a Luz.

Deus opera milagres em nossas vidas. O meu veio por meio de um livro.
De um Glorioso encontro. No meu caso, foi o meu Glorioso Encontro, com meu Senhor e meu Deus, que me libertou das amarras maiores do que se pode ter.

Peço, que quem leia não pergunte do que se trata. Prefiro não falar sobre isso.
Mas saibam que estou bem. Como quem foi restaurado pela força do Espírito Santo.
Escrevo para Testemunhar a graça do poder da Oração, da Fé e do consolo que só Nosso Senhor Jesus Cristo pode nos conceder.

Que Maria passe na frente de todos os nossos momentos!

17 de junho de 2008

Cheia de Graça

Estou terminando de ler, mas realmente é muito lindo.
Padre Léo afirma que Maria é Co-redentora. Essa afirmação é muito forte. É muito doce.
Já ouvi muita gente afirmar que se não fosse Maria a mãe de Jesus, seria outra mulher e que de tal forma ela foi apenas um meio para o nascimento.
Padre Léo diz que isso não é verdade da forma mais simples e clara possível.
Se não fosse Maria não seria o mesmo Jesus. Não que sua natureza fosse ser modificada, não é isso. Mas que quando do Concílio de Éfeso para por fim a todo tipo de polemica criada por desocupados confirmou-se a natureza divina e humana de Jesus.
Jesus é 100% divino e 100% humano.
Novamente, para evitar qualquer tipo de má interpretação, Padre Léo cita o exemplo do Brasil, que veio a ser descoberto em 1500, mas nem por isso começou a existir só a partir de 1500. O Brasil já existia em momento anterior ao seu descobrimento.
Assim não foi em uma reunião que se decidiu que Jesus era divino e humano, ele sempre foi.

Ensina que devemos seguir Maria com fé, coragem, e silêncio.
E mais ensina a mágica da água: quando for falar mal de alguém encha a boca de água. Assim não se fala. rs.

Gostei muito de uma piadinha do livro: O marido estava a três dias tentando conversar com a esposa mas não conseguia. Aí o amigo pergunta: Mas por que? Por que ela não cala para que eu fale.

Muitas vezes estamos tão preocupados em expressar nossa opinião e indignação que nos esquecemos de ouvir o que os outros estão falando. Fingimos ouvir com o único objetivo de esperar nosso momento de falar.

Devemos ser fiéis a Deus e não aos nossos desejos, sejão eles quais forem. Pois assim: Quem nos separá do amor de Deus??? Quem ousará nos separar do amor de Deus?????????

12 de junho de 2008

Namoro Cristão

Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática.

Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.


1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.

2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado.

3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.

4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.

5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.

6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.

7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.

8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.

10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.

Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

Que Deus em Cristo os fortaleça.

texto retirado do blog: Estremecer

10 de maio de 2008

É simplesmente lindo ser capaz de chorar quando se está triste. É simplesmente lindo chorar por alegria.



É MARAVILHOSAMENTE LINDO CHORAR POR AMOR.
POR ALEGRIA.
POR FELICIDADE.
NÃO PORQUE ELAS NOS FALTEM;
MAS SIM PORQUE AS POSSUÍMOS E GLORIFICAMOS DEUS EM SUA MISERICÓRDIA POR NOS PERMITIR TANTA FELICIDADE.

LOUVADO SEJA NOSSO DEUS!!

8 de abril de 2008

'Não tenhais cumplicidade com as obras das trevas'

“Não tenhais cumplicidade com as obras das trevas” (Efésios 5,11).

Você precisa romper terminantemente com tudo que é do espiritismo. Aí sim, você poderá ser instrumento de salvação para seus irmãos, pais, parentes, cunhados, sogra, genros, noras... Existem pessoas muito ligadas a você, pessoas com as quais você trabalha, seu namorado, sua namorada... que a única maneira de tirá-los da garra do inimigo é essa. Não é simplesmente tirá-los de uma doutrina espírita, é muito mais. É tirá-los das garras do próprio lobo [inimigo de Deus]. E o único jeito de conseguir tirá-los das garras do lobo é não ter parte alguma com ele, nenhuma ligação. É preciso romper terminantemente com o espiritismo em todas as suas formas e expressões.

Para poder tirar uma pessoa do lodaçal, você não pode estar com os pés na lama. Precisa estar num chão firme. Se você ficar no "meio-termo" não conseguirá nunca. Firme-se bem do lado de cá, não se arrisque nem fique na beiradinha. Não chegue perto, não! Rompa terminantemente com o espiritismo. Rompa com toda mentalidade e doutrina espíritas, com toda prática espírita. Só assim você poderá ajudá-los a sair dele.

O Sim é Sim, e o Não é Não. Jesus é Jesus, e o que é contra Jesus é contra Jesus. Todo o restante é disfarce para enganar os filhos de Deus. Aqui podemos realmente dizer: Sim, sim! Não, não! Tudo o mais vem do maligno.

Não estamos condenando os espíritas, mas o espiritismo. Estamos denunciando a obra covarde, suja, desleal que o inimigo tem feito, enganando muito gente, retirando os filhos de Deus da salvação de Jesus, arrancando os filhos de Deus dos braços de Cristo e os jogando nas garras do lobo.

Podemos dizer, sem medo, que, infelizmente, os espíritas são as primeiras vítimas desse embuste do demônio. Não estamos contra eles: estamos contra aquele que os enganou. As pessoas buscam “passes”, fazem “trabalhos”, vão buscar saúde, sorte, dinheiro e casamento nesses lugares, de forma que com essas práticas espíritas acabam se deixando conduzir por espíritos malignos e, muitas vezes, sem saber. Mas a realidade é essa. E mais do que nunca as pessoas precisam saber da verdade. Sim, sim! Não, não!

As pessoas que vão ao espiritismo para ter contato com algum ente querido que faleceu e por isso estão tristes, com saudades, não estão entrando em contato com esses mortos. Graças a Deus, o seu falecido está com Deus e não está "baixando" em "centro" algum. Ele está com Deus! Quem se manifesta nesses centros e nesses terreiros são espíritos mentirosos e que bem conhecem nossos entes queridos falecidos. Conhecem seu tom de voz, seu jeito, seus costumes e até mesmo coisas que ninguém sabia a não ser ele [falecido] e aquele que foi ao centro. Jesus falou claro que o demônio é mentiroso e o pai da mentira. Não é estranho que ele nos engane se disfarçando na pessoa que morreu. O mais grave que nessas situações, sem saber, as pessoas entram em contato com espíritos malignos.

Portanto, é preciso desmascarar essas obras estéreis das trevas e condená-las abertamente, porque não são de Deus! Deus nos proíbe de participar de toda e qualquer prática espiritismo porque ama o seu povo. Ele ama os seus filhos que estão enganados no espiritismo. Pior ainda: estão sendo enganados pelo demônio, que age vergonhosamente por meio do espiritismo. Deus quer salvá-los, Ele mesmo anuncia a seu povo que quer resgatá-los:

"E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu" (Isaías 43,1).


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

6 de março de 2008

Estou decepcionada

“Nem se lhe pode opor a garantia da dignidade da pessoa humana, nem a garantia da inviolabilidade da vida pois, segundo acredito, o pré-embrião não acolhido no seu ninho natural de desenvolvimento, o útero, não se classifica como pessoa”,Ellen Gracie.

Estou decepcionada........ ahhhhh como estou... quem poderia imaginar que a presidente do Supremo Tribunal Federal poderia votar desta maneira.
Será que ser mulher e levar em consideração valores morais condizentes com a nossa possibilidade de geração, não deveriam ser levados em conta? Sinceramente desde 31/08/2005, quando o processo foi distribuido para o Ministro Cartlos Britto, pensei que a decisão poderia sim ser desfavoravel àquilo que eu acredito, mas não esperava que isso partisse de uma mulher.
Talvez conseguir liberdade, independência entre outras coisas não tenha sido o melhor caminho a tomar.Talvez quando saímos para trabalhar deixamos nossos corações em casa... Pode parecer pieguice, mas acredito que caminhamos rumo ao retrocesso.
Hoje é assim e quem sabe daqui alguns anos todas as mulheres serão obrigadas a contribuir com seus embriões.

Admiro a atitude do PGR, ao afirmar " O embrião não é apenas um simples amontoado de células, mas sim um ser humano na fase inicial de sua vida". Preciso reconhecer, eu com minhas leves tendências feministas percebi que os homens ainda tem salvação, mas que talvez nós mulheres tenhamos nos perdido pelo caminho... o mundo moderno fez com que nossa fragilidade emocional ficasse desprotegida e sujeita a manipulações.
Tomara que recuperemos a consciência em breve.

“Por outro lado, o pré-embrião também não se enquadra na condição de nascituro, pois a este a própria denominação o esclarece bem, se pressupõe a possibilidade, a probabilidade de vir a nascer, o que não acontece com esses embriões inviáveis ou destinados ao descarte”.Quem pode garantir que um embrião deve realmente ser descartado? quantos casos tidos como sem solução chegaram a um final feliz... Acredito nos milagres. Acredito na força da fé e no poder de Deus.
E que história é essa de pré-embrião. Após o ato sexual, querendo ou não, existe grande possibilidade de fecundação. E que condição é essa para se enquadrar como nascituro. Novamente a ciência nos mostra que seus conceitos são meio deturpados e muitas vezes buscam atender os proprios interesses.

“a norma brasileira e a sua regulamentação cercam a utilização de células embrionárias das cautelas necessárias a evitar a sua utilização viciosa”. Alguém tem dúvida de que a utilização poderá se dar de forma viciosa...

Mais uma vez a figura do Amicus Curiae não foi ouvida. Se alguém souber de alguma lide onde tão nobre função foi vista e ouvida com carinho, me conte, pois, até hoje nunca vi.

Eis o voto, para aqueles que não tiveram a oportunidade de acompanhar.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.510-0 DISTRITO
FEDERAL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
REQUERENTE(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
REQUERIDO(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REQUERIDO(A/S) : CONGRESSO NACIONAL
INTERESSADO(A/S) : CONECTAS DIREITOS HUMANOS
INTERESSADO(A/S) : CENTRO DE DIREITO HUMANOS - CDH
ADVOGADO(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDA E
OUTROS
INTERESSADO(A/S) : MOVIMENTO EM PROL DA VIDA -
MOVITAE
ADVOGADO(A/S) : LUÍS ROBERTO BARROSO E OUTRO
INTERESSADO(A/S) : ANIS - INSTITUTO DE BIOÉTICA,
DIREITOS HUMANOS E GÊNERO
ADVOGADO(A/S) : DONNE PISCO E OUTROS
ADVOGADO(A/S) : JOELSON DIAS
INTERESSADO(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
BISPOS DO BRASIL - CNBB
ADVOGADO(A/S) : IVES GRANDRA DA SILVA MARTINS E
OUTROS
V O T O
A Senhora Ministra Ellen Gracie - (Presidente):
Senhores Ministros, é indiscutível o fato de que a propositura da
presente ação direta de inconstitucionalidade, pela delicadeza do
tema nela trazido, gerou, como há muito não se via, um leque sui
generis de expectativas quanto à provável atuação deste Supremo
Tribunal Federal no caso ora posto.
Equivocam-se aqueles que enxergaram nesta Corte a
figura de um árbitro responsável por proclamar a vitória
incontestável dessa ou daquela corrente científica, filosófica,
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
2
religiosa, moral ou ética sobre todas as demais. Essa seria,
certamente, uma tarefa digna de Sísifo.
Conforme visto, ficou sobejamente demonstrada a
existência, nas diferentes áreas do saber, de numerosos
entendimentos, tão respeitáveis quanto antagônicos, no que se refere
à especificação do momento exato do surgimento da pessoa humana.
Buscaram-se neste Tribunal, a meu ver, respostas
que nem mesmo os constituintes originário e reformador propuseramse
a dar. Não há, por certo, uma definição constitucional do momento
inicial da vida humana e não é papel desta Suprema Corte estabelecer
conceitos que já não estejam explícita ou implicitamente plasmados
na Constituição Federal. Não somos uma Academia de Ciências. A
introdução no ordenamento jurídico pátrio de qualquer dos vários
marcos propostos pela Ciência deverá ser um exclusivo exercício de
opção legislativa, passível, obviamente, de controle quanto a sua
conformidade com a Carta de 1988.
2. Por ora, cabe a esta Casa averiguar a harmonia do
artigo 5º da Lei 11.105, de 24.03.2005, (Lei de Biossegurança) com o
disposto no texto constitucional vigente.
Para tal intento, foram apontados na presente ação,
como parâmetros de verificação mais evidentes, o fundamento da
dignidade da pessoa humana (art. 1º, III), a garantia da
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
3
inviolabilidade do direito à vida (art. 5º, caput), o direito à livre
expressão da atividade científica (art. 5º, IX), o direito à saúde (art.
6º), o dever do Estado de propiciar, de maneira igualitária, ações e
serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde (art. 196) e
de promover e incentivar o desenvolvimento científico, a pesquisa e a
capacitação tecnológica (art. 218, caput).
Não há como negar que o legislador brasileiro,
representante da vontade popular, deu resposta a uma inquietante
realidade que não mereceu maiores considerações na peça inicial da
presente ação direta.
A fertilização in vitro, como técnica de reprodução
humana assistida, tem ajudado, desde o nascimento da britânica
Louise Brown, há quase trinta anos, a realizar o sonho de milhares de
casais com dificuldade ou completa impossibilidade de conceber
filhos pelo método natural.
Porém, a utilização desse procedimento gera,
inevitavelmente, o surgimento de embriões excedentes, muitos deles
inviáveis, que são descartados ou congelados por tempo indefinido
,
sem a menor perspectiva de que venham a ser implantados em algum
órgão uterino e prossigam na formação de uma pessoa humana.
Penso que o debate sobre a utilização dos embriões
humanos nas pesquisas de células-tronco deveria estar
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
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necessariamente precedido do questionamento sobre a aceitação
desse excedente de óvulos fertilizados como um custo necessário à
superação da infertilidade.
Todavia, conforme registrado nas manifestações
juntadas aos autos, essa relevantíssima questão sobre os
procedimentos de reprodução assistida, apesar da tramitação de
alguns projetos de lei, nunca foi objeto de regulamentação pelo
Congresso Nacional, havendo, nessa matéria, tão-somente, uma
resolução do Conselho Federal de Medicina (Resolução 1.358, de
11.11.1992). Recorde-se que a primeira brasileira fruto de uma
fertilização in vitro nasceu em 7 de outubro de 1984.
Portanto, esse era o cenário fático e lacunoso com o
qual se deparou o legislador brasileiro em 2005, quando foi chamado
a deliberar sobre a utilização desses mesmos embriões humanos,
inviáveis ou já há muito tempo criopreservados, nas promissoras
pesquisas científicas das células-tronco, já desenvolvidas, em
diversas e avançadas linhas, nos mais importantes países do mundo.
3. No Reino Unido, o Human Fertilisation and
Embrilogy Act, legislação reguladora dos procedimentos de
reprodução assistida e das pesquisas embriológica e genética naquele
país, foi aprovada pelo Parlamento britânico em 1990, após amplo
debate social, político e científico iniciado em 1982.
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
5
O referido Diploma permitiu a manipulação
científica dos embriões oriundos da fertilização in vitro, desde que
não transcorridos 14 dias contados do momento da fecundação.
Conforme demonstrou Letícia da Nóbrega Cesarino
no artigo Nas fronteiras do “humano”: os debates britânico e
brasileiro sobre a pesquisa com embriões1, esse limite temporal
presente na lei britânica teve como razão a prevalência do
entendimento de que antes do décimo quarto dia haveria uma
inadequação no uso da terminologia “embrião”, por existir, até o
final dessa etapa inicial, apenas uma massa de células indiferenciadas
geradas pela fertilização do óvulo.
Segundo essa conceituação, somente após esse
estágio pré-embrionário, com duração de 14 dias, é que surge o
embrião como uma estrutura propriamente individual, com (1) o
aparecimento da linha primitiva, que é a estrutura da qual se
originará a coluna vertebral, (2) a perda da capacidade de divisão e
de fusão do embrião e (3) a separação do conjunto celular que
formará o feto daquele outro que gerará os anexos embrionários,
como a placenta e o cordão umbilical.
Tais ocorrências coincidem
com a nidação, ou seja, o momento no qual o embrião se fixaria na
parede do útero.
1 CESARINO, Letícia. Nas fronteiras do “humano”: os debates britânico e brasileiro sobre a pesquisa
com embriões. Mana v. 13, n. 2, Rio de Janeiro, out. 2007.
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
6
Essa formulação científica, que diferencia o préembrião
do embrião, coincide com o pensamento de Edward O.
Wilson, que ao discorrer, na aclamada obra On Human Nature sobre
o instante imediatamente posterior à fecundação do óvulo humano,
assim asseverou, verbis:
“The newly fertilized egg, a corpuscle one
two-hundredth of na inch in diameter, is not a human
being. It is a set of instructions sent floating into the
cavity of the womb. Enfolded within its spherical nucleus
are na estimated 250 thousand or more pairs of genes, of
which fifty thousand will direct the assembly of the
proteins and the remainder will regulate their rates of
development. After the egg penetrates the blood-engorged
wall of the uterus, it divides again and again. The
expanding masses of daughter cells fold and crease into
ridges, loops, and layers. Then, shifting like some
magical kaleidoscope, they self-assemble into the fetus, a
precise configutation of blood vessels, nerves, and other
complex tissues.”
A professora Letícia Cesarino, acima referida,
corroborando pensamento de Michael Mulkay, conclui que a
agregação deste conjunto de ‘fatos’ na nova categoria ‘pré-embrião’
permitiu, assim, remover o objeto da experimentação científica do
escopo do discurso moral para inseri-lo num universo técnico.
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
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4. No Brasil (após inclusão em projeto que
objetivava a urgente regulamentação do processo de liberação dos
organismos geneticamente modificados), surge o art. 5º da Lei
11.105/2005, que autoriza o manejo das células-tronco embrionárias
de uma maneira restrita, com a precaução sempre recomendada nos
primeiros passos dados nos terrenos ainda pouco conhecidos e
explorados.
A primeira restrição imposta diz respeito à indicação
do uso das células embrionárias exclusivamente nas atividades de
pesquisa e de terapia.
Outra limitação relevante é a definição de qual
universo de embriões humanos poderão ser utilizados: somente
aqueles que, produzidos por fertilização in vitro – técnica de
reprodução humana assistida – não são aproveitados no respectivo
tratamento. Fica clara, portanto, a opção legislativa em dar uma
destinação mais nobre aos embriões excedentes fadados ao
perecimento. Por outro lado, fica afastada do ordenamento brasileiro
qualquer possibilidade de fertilização de óvulos humanos com o
objetivo imediato de produção de material biológico para o
desenvolvimento de pesquisas, sejam elas quais forem.
Além de excedentes no procedimento de fertilização
in vitro, os embriões de uso permitido ainda deverão estar dentre
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
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aqueles considerados inviáveis para o desenvolvimento seguro de
uma nova pessoa ou congelados há mais de três anos. Presente,
assim, a fixação de um lapso temporal razoável, que leva em conta
tanto a possibilidade dos genitores optarem por uma nova e futura
implantação do embrião congelado quanto a improbabilidade de sua
utilização, para esse mesmo fim, após decorrido um triênio de
congelamento.
As restrições não param por aí. É preciso, ainda, para
que os embriões possam ser regularmente destinados à pesquisa, o
expresso consentimento dos genitores e que os projetos das
instituições e serviços de saúde, candidatos ao recebimento das
células-tronco embrionárias, sejam anteriormente apreciados e
aprovados pelos respectivos comitês de ética em pesquisa.
Saliente-se que a Lei de Biossegurança,
reconhecendo a dignidade do material nela tratado e o elevado grau
de reprovação social na sua incorreta manipulação, categorizou como
crime a comercialização do embrião humano, com base na lei de
doação de órgãos (art. 5º, § 3º), bem como a sua utilização fora dos
moldes previstos no referido artigo 5º.
Tipificou, ainda, como delito
penal, a prática da engenharia genética em célula geminal, zigoto ou
embrião humano e a clonagem humana (arts. 6º, 25 e 26).
5. Assim, por verificar um significativo grau de
razoabilidade e cautela no tratamento normativo dado à matéria aqui
Supremo Tribunal Federal
ADI 3.510 / DF
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exaustivamente debatida, não vejo qualquer ofensa à dignidade
humana na utilização de pré-embriões inviáveis ou congelados há
mais de três anos nas pesquisas de células-tronco, que não teriam
outro destino que não o descarte.
Aliás, mesmo que não adotada a concepção acima
comentada, que demonstra a distinção entre a condição do préembrião
(massa indiferenciada de células da qual um ser humano
pode ou não emergir), e do embrião propriamente dito (unidade
biológica detentora de vida humana individualizada), destaco a plena
aplicabilidade, no presente caso, do princípio utilitarista, segundo o
qual deve ser buscado o resultado de maior alcance com o mínimo de
sacrifício possível. O aproveitamento, nas pesquisas científicas com
células-tronco, dos embriões gerados no procedimento de reprodução
humana assistida é infinitamente mais útil e nobre do que o descarte
vão dos mesmos.
A improbabilidade da utilização desses pré-embriões
(absoluta no caso dos inviáveis e altamente previsível na hipótese
dos congelados há mais de três anos) na geração de novos seres
humanos também afasta a alegação de violação ao direito à vida.
6. Ante todo o exposto, julgo improcedente o
pedido formulado na presente ação direta de inconstitucionalidade.
É como voto.
Supremo Tribunal Federal


Como cidadã tenho direito de não concordar com tudo que me é imposto.
Sou cristã!

20 de janeiro de 2008

Eu Interior


Você já se sentiu bem consigo mesmo?
Espero que sim...........
Esta semana creio ter sido uma das mais maravilhosas dos últimos tempos.
Sinto que tenho nas mãos a minha vida. Realizei escolhas conscientes e descobri em curto prazo que fiz as escolhas corretas.
Aprendi a silenciar........... coisa que nos últimos dois anos havia me esquecido, e percebi como Deus opera milagres quando não nos desesperamos.
Aprendi a me respeitar e a aceitar que eu também tenho limites.
Ouvi a palavra não e não me entristeci por isso. Não chorei, nem reclamei, não fiquei de mal humor. Aceitei com resignação e acabei conseguindo o que queria sem precisar esbravejar.
Descobri que por mais que o tempo passe e eu prefira pensar que certas coisas não aconteceram, elas aconteceram e às vezes estão mais presentes do que eu gostaria. Descobri que tenho marcas que por mais que eu negue acreditar, estão aqui,presentes e frequentes dentro de mim.
Mas descobri que aprendi a superar.
Certa vez uma amiga, Ana Maria, me disse que eu falo muito, sobre coisas que para mim não são importantes, mas que quando o assunto é sério sobre coisas que me magoam e incomodam, prefiro me calar. Sempre falei com ela que era implicância e que não era por sermos amigas que eu teria que contar tudo.
Hoje percebo que certas conversas fizeram falta.Mas que houve a preclusão.
Tudo a seu tempo, e o tempo de conversar sobre certas coisas passou.

Todos temos defeitos. Talvez o meu maior seja este, prefiro não falar sobre aquilo que me incomoda. Mas odeio me sentir fragilizada, já me senti assim muitas vezes. Não quero isso novamente.

Essa semana descobri que as renuncias deram certo.

12 de janeiro de 2008

Arte de Amar (Manuel Bandeira)

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

9 de janeiro de 2008

Adoro o site da Canção Nova

Formações

Namoro, vivendo juntos o amor recíproco
Com a afetividade desordenada o namoro não poderá ser feliz.
A juventude é uma bela época da vida. É nesta fase em que tomamos as decisões mais importantes: que profissão escolher, com quem se casar, como viver a vida religiosa, etc. É o momento em que o jovem desperta para a busca de sua complementação com uma pessoa do outro sexo, ou então decide abrir mão da vida conjugal para ser inteiramente de Deus.


Qualquer que seja o caminho escolhido, serão sempre muito fortes para o jovem a sua afetividade e a sua sexualidade, duas forças enormes que Deus colocou em nós e que não deu aos animais. Bem orientadas e usadas, essas duas belas energias nos fazem felizes, mas, desequilibradas, podem gerar muitas dores e lágrimas.


A vida do homem e da mulher, vivendo juntos no amor recíproco que os faz crescer e multiplicar (cf. Gn 1,28), é um belo desígnio de Deus, que quis fazer do casal humano a “fonte da vida”. Sem respeitar esse projeto de Deus, jamais o homem, a mulher e a humanidade serão felizes. Somente quem criou o homem pode dizer como ele deve viver; ninguém mais.


Mas para que tudo isso aconteça bem, para que cada homem e cada mulher vivam esta realidade, é preciso que sejam saudáveis em sua afetividade e em sua sexualidade, pois por meio dessas faculdades passará a estrada do amor e da vida. Portanto, cada um precisa cuidar de si mesmo para poder fazer o outro feliz.


Se a afetividade e a sexualidade forem desordenadas no jovem, o seu namoro não poderá ser feliz, pois haverá muitos problemas. Corre-se o risco de se fazer dele [namoro] não um tempo bonito de “conhecer o outro” e de crescer juntos, mas uma aventura dominada e perdida no turbilhão das paixões, com muitos riscos e destruições.


Quando o jovem encontra o equilíbrio na sua afetividade e sexualidade, logo entende o enorme valor da castidade até o casamento, que será para ele como uma escola de amadurecimento pessoal em preparação para o matrimônio.



(Artigo extraído do livro “A cura da nossa sexualidade e afetividade”)


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 fihos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Conheça mais em www.cleofas.com.br


20/12/2007 - 07h00

20 de dezembro de 2007

Ação de Graças


AGRADEÇO A DEUS:

Por uma graça alcançada. Pode parecer bobagem, mas acreditem ou não, faz tempo que ando com uma daquelas pulseiras de Nossa Senhora Aparecida, que ganhei de uma amiga maravilhosa.
Faz tempo de a uso e realmente tenho fé, não na pulseira, mas no maravilhoso poder de Deus, que sempre atende todas as pessoas que pedem com fervor.
Acredito muito em Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, sou devota de coração, como a grande maioria das pessoas deve saber.
Estou tão feliz, acho que não caibo dentro de mim.
Agradeço a Deus pelos meus pais que são pessoas realmente maravilhosas em seus detalhes.
Pelos meus avós que são as pessoas mais doces do mundo.
Pelas minhas irmãs que mesmo brigando estão sempre ao meu lado, fazendo com que eu seja mais feliz.
Pelo meu namorado fofo que é uma pessoa maravilhosa que tem sido um presente lindo.
A Deus pela fé, força, coragem......... e tantas coisas mais.
Todas as noites quando rezo o terço peço a Deus milhares de coisas, e é maravilhoso saber que ele escuta as minhas orações quando elas são justas.
Agradeço pela saúde, pela fé, pelo discernimento,pelo amor.
Pelas minhas amigas maravilhosas, que estão sempre ao meu lado, mesmo que eu seja um pouco relapsa.
Senhor OBRIGADO POR FAZER COM QUE MINHA VIDA SEJA CADA VEZ MELHOR!
Aprendi que Deus tem um plano de amor pra cada um de nos. Obrigado Senhor!

16 de dezembro de 2007

Humano Amor de Deus - Padre Fábio de Melo

Eb
Tens o dom de ver estradas
Fm/Eb
Onde eu vejo o fim
Eb
Me convences quando falas
Eb/G Ab Bb7
Não é bem assim
Fm7
Se me esqueço, me recordas
Bb7sus4
Se não sei, me ensinas
Cm7 Fm7 Ab9
E se perco a direção
Ab/Bb
Vens me encontrar

Eb
Tens o dom de ouvir segredos
Abmaj7/C
Mesmo se me calo
Eb/Bb
E se falo me escutas
Eb/G Cm Bb/D
Queres compreender
Fm7
Se pela força da distância
Fm6/9 Fm Fm6/9 Fm
Tu te ausentas
Cm7 Fm7 Ab9
Pelo poder que há na saudade
Bb7sus4
Voltarás

Eb
Quando a solidão doeu em mim
Eb/G Cm7
Quando meu passado não passou por mim
Cm7/Bb Ab9 Eb/G
Quando eu não soube compreender a vida
Cm7 Ab/C Ab9
Tu vieste compreender por mim

Bb Eb
Quando os meus olhos não podiam ver
Eb/G Cm7
Tua mão segura me ajudou a andar
Cm7/Bb Ab9 Eb/G
Quando eu não tinha mais amor no peito
Cm7 Ab/C Ab9
Teu amor me ajudou a amar

Bb Eb
Quando o meu sonho vi desmoronar
Eb/G Cm7
Me trouxeste outros pra recomeçar
Cm7/Bb Ab9 Eb/G
Quando eu me esqueci que eu era alguém na vida
Fm7 Bb7sus4
Teu amor veio me relembrar

Eb Ab9
Que Deus me ama, que não estou só
Eb/G Fm7
Que Deus cuida de mim
Bb Ab/C Bb7/D
Quando fala pela tua voz
Ab Eb/G Ab/Bb Eb
Que me diz: coragem

Eb Fm7/Eb
Que Deus me ama, que não estou só
Fm7/Eb
Que Deus cuida de mim
Bb
Quando fala pela minha voz
B Db Db/Eb Bb7
Que me diz: coragem

Eb
Tens o dom de ouvir segredos
Abmaj7/C
Mesmo se me calo
Eb/Bb
E se falo me escutas
Eb/G Cm Bb/D
Queres compreender
Fm7
Se pela força da distância
Fm6/9 Fm Fm6/9 Fm
Tu te ausentas
Cm7 Fm7 Ab9
Pelo poder que há na saudade
Bb7sus4
Voltarás

Eb
Quando a solidão doeu em mim
Eb/G Cm7
Quando meu passado não passou por mim
Cm7/Bb Ab9 Eb/G
Quando eu não soube compreender a vida
Cm7 Ab/C Ab9
Tu vieste compreender por mim

Bb Eb
Quando os meus olhos não podiam ver
Eb/G Cm7
Tua mão segura me ajudou a andar
Cm7/Bb Ab9 Eb/G
Quando eu não tinha mais amor no peito
Cm7 Ab/C Ab9
Teu amor me ajudou a amar

Bb Eb
Quando o meu sonho vi desmoronar
Eb/G Cm7
Me trouxeste outros pra recomeçar
Cm7/Bb Ab9 Eb/G
Quando eu me esqueci que eu era alguém na vida
Fm7 Bb7sus4
Teu amor veio me relembrar

E9 A9
Que Deus me ama, que não estou só
E/G# F#m7
Que Deus cuida de mim
B A/C# B7/D#
Quando fala pela tua voz
A E/G# A/B E
Que me diz: coragem

E9 F#m7/E
Que Deus me ama, que não estou só
F#m7/E
Que Deus cuida de mim
B9
Quando fala pela tua voz
A9 E
Que me diz: coragem

14 de setembro de 2007

Oração


Oração
Ó imaculada Virgem
Mãe de Deus e nossa Mãe:
ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças
sobre os que vos pedem cheios de confiança
na Vossa poderosa intercessão
inúmeras vezes manifestada
pela Medalha Milagrosa,
embora reconhecendo a nossa indignidade
por causa de nossas numerosas culpas,
acercarmo-nos de vossos pés
para vos expor durante esta Novena
as nossas mais prementes necessidades...

(um instante de silêncio)

Concedei-nos, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa,
este favor que, confiantes,
vos solicitamos para major glória de Deus,
engrandecimento do Vosso Nome,
e bem de nossas almas,
e para melhor servirmos ao Vosso divino Filho,
inspirai-nos um profundo ódio ao pecado
e dai-nos a coragem
de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

13 de setembro de 2007

A valsa


Tu,
ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;

Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Valsavas:
— Teus belos
Cabelos,
Já soltos,
Revoltos,
Saltavam,
Voavam,
Brincavam
No colo
Que é meu;
E os olhos
Escuros
Tão puros,
Os olhos
Perjuros
Volvias,
Tremias,
Sorrias,
P'ra outro
Não eu!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
— Eu vi!...
Meu Deus!
Eras bela Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas,..
— Eu vi!...
Calado,
Sózinho,
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsaVeloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
—Não negues
Não mintas...
— Eu vi!
Na valsa
Cansaste;

Ficaste Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;

Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
— Não negues,
Não mintas...
Eu vi!

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