14 de setembro de 2007

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa


A MEDALHA MILAGROSA

Ela se chamava Catarina, ou Zoé, para os mais íntimos. Catarina Labouré( pronuncia-se “Laburrê”) veio ao mundo em 1806, na província francesa da Borgonha, sob o céu de Fain-Les-Mouutiers, onde seu pai possuía uma fazenda e outros bens. Aos nove anos perdeu a mãe. Abalada pelo rude golpe, desfeita em lágrimas, Catarina abraça uma imagem da Santíssima Virgem e exclama: “ De agora em diante, Vós sereis minha mãe!”.
Nossa Senhora não decepcionará a menina que se entregava a Ela com tanta devoção e confiança. A partir de então, adotou-a como filha dileta, alcançando-lhe graças abundantes, que fizeram crescer sua alma boa e generosa.
Em 1830, contava com 23 anos, e consegue vencer a resistência do pai que a impedia de seguir a vocação religiosa.

PRIMEIRA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA

A primeira teve lugar na noite de 18 para 19 de julho de 1830, data em que as Filhas da Caridade celebram a festa de seu santo Fundador.
Com as mãos apoiadas sobre os joelhos de Nossa Senhora, Catarina ouvia a mensagem que Ela lhe trazia do Céu. Dando prosseguimento à sua narrativa, recorda-se estas palavras da Mãe de Deus:
_ Minha filha, agrada-me derramar minhas graças sobre esta comunidade em particular. Felizmente Eu a amo muito. Mas estou triste, por causa dos grandes abusos contra a regularidade. A regra não está sendo observada. Há um grande relaxamento.(...). Grandes calamidades virão. O perigo será imenso. Não temas! Deus e São Vicente protegerão a comunidade. Eu mesma estarei convosco. Tenho sempre velado por vós e vos concederei muitas graças.(...)

FATOS QUE CONFIRMAM A APARIÇÃO:

As profecias contidas na visão de Santa Catarina cumpriram-se em duas etapas, a primeira das quais aconteceu uma semana após aquela bendita noite: em 27 de julho explodiu nas ruas de Paris a chamada “Revolução de 1830”, trazendo pertubações sociais e políticas que derrubaram o rei Carlos X.
NOVA CONFIRMAÇÃO:
Quatro décadas depois, no fim de 1870, a França e a Alemanha se enfrentaram num sangrento conflito.
Ainda, os revoltos fuzilaram o Arcebispo de Paris, Dom Darboy. Vinte e um eclesiásticos foram massacrados ao lado de outros prisioneiros.

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