Estou lendo As Crônicas de Nárnia, de C.S. Lewis, para ser um pouco mais sincera estou furando a fila. Mas não tenho que me sentir culpada afinal a fila é apenas um costume, não está escrito em lugar nenhum e neste momento resolvi ignorar os outros oito livros que chegaram primeiro. Afinal eles não tem como reclamar.
Terminei ontem o primeiro livro, O Sobrinho do Mago. A leitura é doce e cativante.
A pureza dos animais é divertidíssima. Questionam se o homem, é animal, vegetal ou mineral e após uma pequena deliberação, acreditam que se trata de uma árvore.
O autor é maravilhoso.
Quando é narrada a criação de Nárnia, fiquei pensando em como Deus talvez tenha criado o mundo do mesmo jeito, como uma música. Afinal, tudo que Deus faz é tão maravilhoso que quem sabe se esqueceram de contar que ele criou o mundo como em uma música.
No livro dos cânticos a poesia mais parece uma música, então quem sabe, quando da Criação também houve canto.
O melhor no livro é o final feliz. Adoro os finais felizes. Com eles tenho a esperança de um mundo melhor, onde aqueles que acreditam serão felizes...Acho que essa tendência faz parte do complexo de Cinderela, onde se imagina que tudo dá certo no fim.
Depois surgem problemas, complicações em Nárnia, mas naquele momento se acredita que tudo vai dar certo por um bom tempo.
Um comentário:
C. S. Lewis é o cara. As Crônicas de Nárnia é uma das olbras mais tocantes que já li. E, sinceramente, não sei de qual livro dele gosto mais: todos são muito bons.
A primeira das sete crônicas, "O Sobrinho do Mago", é a pior delas. O que significa, na prática, que as demais são muito, muito boas. Gosto especialmente de "O Cavalo e seu menino". Mas devo dizer que senti alguns arrepios com "A ùltima batalha". Quando você chegar lá, vai entender porquê.
Lewis e Tolkien eram amigos. Ambos decidiram fazer, de formas diferentes, literatura cristã. Tolkien quis construir uma literatura com um conteúdo cristão, mas sem ser óbvio. Lewis buscou, por seu lado, criar histórias que remetessem diretamente ao cristianismo.
Lewis era anglicano, mas, para se ter uma idéia, um de seus livros é editado pela editora da Opus Dei. Não é à toa que ele é considerado o mais católico dos protestantes.
E Aslam, hein? Quando ele aperece na história, até o leitor sente a presença de Cristo.
Muito bom!
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