19 de outubro de 2008

Presentes

Como o fim de ano se aproxima estou disposta a aceitar presentes.
Quem quiser pode comprar que ficarei muito feliz. Quero ler este livro.


Blog: Território Feminino

“Toda mulher quer ser amada/ Toda mulher quer ser feliz/ Toda mulher se faz de coitada/ Toda mulher é meio Leila Diniz”. Rita Lee cantou essas palavras lá para os meados dos anos 80, talvez sem saber como essas estrofes resumem bem um mau que acomete grande parte das mulheres: o complexo de Cinderela.

Se você pensou em princesas cantarolantes da Disney, quase acertou. O complexo de Cinderela na verdade é um desvio psicológico que causa a sensação de dependência de forças masculinas externas. É como se a mulher esperasse, nem sempre tão paciente quanto as princesas dos contos de fada, a chegada do seu príncipe encantado, do homem que a libertará de todos os seus problemas. Basicamente, a mulher com o complexo de Cinderela busca uma fuga no sexo masculino. Sem, contudo, deixar de buscar sua liberdade e auto-afirmação: isso faz com que a mulher sinta-se angustiada e dividida.

É necessário deixar claro que o complexo não é uma doença. Os sintomas podem se apresentar em qualquer fase da vida adulta de uma mulher, mesmo que ela não tenha desenvolvido uma propensão a outros distúrbios. O escapismo, que também é presente na síndrome de Peter Pan, é a força motriz deste desvio. Parece até engraçado quando dizemos que procuramos nosso príncipe encantado, já que sabemos, conscientemente, que perfeição não existe; contudo, essa busca nervosa pelo “homem perfeito” está mais presente em uma mulher com o complexo de Cinderela do que em qualquer outra.

Qual é, então, a solução? Segundo Colette Dowling, escritora do livro “Complexo de Cinderela”, um bom meio de emancipar-se dessa necessidade é buscar as respostas em você mesma. Procurar em si os meios de construir a sua própria felicidade, focada em objetivos e pessoas reais. Parece simples, mas ao constatarmos que por toda a vida fomos educadas para nos tornarmos pessoas-modelo, bem educadas e agradáveis, e que desde a base de nossa cultura e criação somos incentivadas a buscar no sexo masculino a força e a proteção, então descobriremos que ser livre pode ser mais complicado do que pensávamos. Mas vale a pena!

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Camila disse...

Assuntos pessoais só por email.

Vampira Dea disse...

Oi li esse livro ainda criança e infelizmente nem assim fiquei vacinada. Meu consolo é que eles tem o complexo de Peter Pan rsrsr.

Visitantes On line